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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pesquisa descobre que cancro "incurável" pode ser retirado

  Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil mostrou que o câncer recorrente de próstata pode ser curado. Até agora, a doença, quando aparecia pela segunda vez, após o tratamento com radioterapia, era considerado incurável.
  Os pacientes com o diagnóstico de tumor maligno na próstata têm duas opções de tratamento: a cirurgia para a retirada da glândula - que pode trazer complicações, como a impotência em 50% dos casos, e a incontinência urinária - ou o tratamento com radioterapia, que também pode deixar sequelas, mas em menores proporções.
  Nos casos em que era feita a opção pela radioterapia e, após o tratamento, o tumor voltava, a doença era considerada sem cura, e o único tratamento disponível é o da hormonoterapia, que consiste em bloquear a produção do hormônio masculino no organismo. Isso retarda o desenvolvimento do câncer, mas não o cura, e dá sobrevida, em média, de mais dois anos ao paciente.
  De acordo com um dos coordenadores da pesquisa, o médico do Instituto do Câncer de São Paulo, Daher Chade, a operação de retirada da próstata, depois da reincidência do câncer, não era feita em razão de, geralmente, a radioterapia produzir aderências na região da glândula, o que prejudicava a cirurgia.
  "O que foi descoberto com essa pesquisa é que nessa situação, os pacientes que fizeram radioterapia, e o tumor voltou, a cirurgia pode ser feita com segurança. Com a radioterapia mais moderna, a radiação ocorre mais no interior da próstata para eliminar o tumor, e causa menos aderência ao redor da glândula", afirmou.
  O estudo publicado na última semana, que começou a ser feito nos Estados Unidos há cerca de 25 anos, apresentou resultados surpreendentes para os pesquisadores. Cerca de 77% dos pacientes que fizeram a cirurgia após o reaparecimento do tumor estavam, 10 anos após a cirurgia, sem nenhum sinal de disseminação da doença.
  Outro dado importante obtido foi a constatação de que 83% dos pacientes estavam vivos uma década após a cirurgia. "Esse é um tempo muito longo para um tumor que se achava incurável, e que era instituído um tratamento de hormônio, para que o paciente vivesse só mais dois ou três anos".
  O médico ainda destacou que os médicos não precisam aprender uma técnica nova para fazer cirurgia, já que o procedimento é o mesmo já utilizado nos casos em que o tumor aparece pela primeira vez. "Os urologistas já sabem fazer essa cirurgia. O que é preciso é adquirir experiência, porque, até agora, poucos cirurgiões faziam essa cirurgia porque não se sabia que ela era benéfica para o paciente".
  A pesquisa analisou 404 pacientes de todo mundo, que tinham, em média, 65 anos de idade.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5080936-EI8147,00-Pesquisa+descobre+que+cancer+incuravel+pode+ser+retirado.html (Original em PT-BR)

  Reflexão
  Tantas pessoas que, infelizmente, faleceram porque possuíam um cancro num estado demasiado avançado para se proceder ao tratamento. Esta notícia é uma óptima notícia, tanto para quem investigou e agora vê o seu trabalho reconhecido pelo mundo inteiro, como também para as próprias pessoas que estão sujeitas a um cancro durante a sua vida.
  Esta é mais uma prova de que cada vez evoluímos mais na área da saúde e de que todos os esforços realizados no sentido de uma qualidade de vida superior não são em vão, mas sim com um resultado bem visível aos olhos de todos!

Dieta rica em ómega 3 aumenta o risco de cancro de próstata

  O consumo de alimentos ricos em ômega 3 pode fazer bem para o coração, mas aumenta o risco de cancro de próstata agressivo, segundo um estudo americano publicado no dia 25 de Abril de 2011 no "American Journal of Epidemiology". 
  A pesquisa envolveu mais de 3.400 homens. 
  Os homens com altos níveis de uma proteína que indica consumo de ômega 3 no sangue tiveram duas vezes e meia mais cancro. 
  Por outro lado, homens com maiores índices de gorduras na corrente sanguínea tiveram uma redução de 50% no risco de cancro. Nenhuma das gorduras foi associada ao baixo risco da doença. 
  Segundo os pesquisadores, do Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle, o impacto do ômega 3 e de outros ácidos gordos no desenvolvimento do cancro ainda é pouco conhecido. 
  Os médicos afirmam que são necessários mais estudos antes de mudar a recomendação de consumo da substância. 

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/CienciaeVida/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=737